Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, tivemos 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. Além disso, temos aproximadamente 41 milhões de brasileiros com obesidade, de acordo com os últimos relatos do Ministério da Saúde. E o que essas 2 doenças crônicas tem em comum?
A obesidade é uma pandemia mundial e no Brasil isso não é diferente, nos últimos anos temos um aumento crescente de pessoas com obesidade no país. Aproximadamente 26 tipos de câncer tem sido associados a essa doença crônica, entre eles, o câncer de mama.
Mulheres obesas (Ìndice de massa corpórea acima de 30 kg/m2) tem maior probabilidade de desenvolver câncer de mama. Somado a isso, elas também tem mais risco de complicações nas cirurgias de câncer de mama, tais como, infecção e inchaço. E após o controle do câncer, a obesidade aumenta o risco de recidiva e do aparecimento de um outro câncer.
Muitas vezes, as mulheres iniciam o tratamento do câncer de mama sem obesidade, mas em consequência do bloqueio hormonal, necessário em muitos casos, há uma aumento do peso e da gordura corporal.
Uma reeducação alimentar e prática de atividade física, dentro de uma mudança de estilo de vida são fundamentais para o controle de peso e uma melhor resposta ao tratamento, além da prevenção. Em muitos casos, também o tratamento com remédios antiobesidade e a cirurgia bariátrica são necessários para um melhor controle do peso.
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