A ultrassonografia tem despontado nos últimos 2 anos como um método prático, barato e, acessível a pacientes internados, mesmo na UTI. Ela não exige um preparo prévio, nem restrição de atividade física. No meu ponto de vista é um método que só tende a ser cada vez mais usado na área de saúde. Além disso, pode ser realizado em grávidas e obesos sem restrições.
Existem vários métodos para avaliação da composição corporal, incluindo a massa muscular e, as gorduras visceral (entre os órgãos abdominais e, que mais aumenta a chance de síndrome metabólica) e a periférica (fica logo abaixo da pele).
Porém, alguns que são considerados os mais fidedignos como a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Computadorizada e a Densitometria Corporal são métodos caros, exigem preparo prévio, 2 deles associados a exposição de radiação (exceto a Ressonância). Além disso, são aparelhos grandes e, que não podem ser deslocados para onde está o paciente.
A Bioimpedância é um método mais barato e existem aparelhos portáteis. Porém, exige um preparo alimentar e restrição de atividade física prévia e, para obesos, grávidas e pacientes de UTI pode apresentar uma medição errada da massa muscular e gorda.
Um outro método muito popular em clínicas e academias é a medida das dobras cutâneas, porém esse embora seja um método barato e prático, depende muito do examinador, além disso, não consegue avaliar a gordura visceral.
A ultrassonografia tem despontado nos últimos 2 anos como um método prático, barato e, acessível a pacientes internados, mesmo na UTI. Ela não exige um preparo prévio, nem restrição de atividade física. No meu ponto de vista é um método que só tende a ser cada vez mais usado na área de saúde. Além disso, pode ser realizado em grávidas e obesos sem restrições.
Através da ultrassonografia podemos ver as estruturas musculares e a gordura visceral e periférica em tempo real, junto com o paciente. Um outra vantagem é que ela permite a avaliação da qualidade de músculo. Essa qualidade é avaliada pelos diferentes tons de cinza que a imagem apresenta, chamada ecogenicidade.
Nos pacientes idosos, por exemplo, que perdem fibras musculares, a ecogenicidade do músculo torna-se mais branca e, no jovem, com mais fibras, mais escura. Algumas, doenças levam a redução da qualidade do músculo e, isso pode mudar o prognóstico e a qualidade de vida do paciente.
Pacientes com câncer que apresentam perdas de massa muscular e ganho de gordura visceral. Ambos prejudicando o seu prognóstico e reposta ao tratamento. Podem ser avaliados de forma mais próxima por esse método.
Um outro grupo, são os obesos, que apresentam uma série de restrições nos demais métodos, não tem problema algum de fazer a ultrassonografia. Ela permite um acompanhamento mais próximo, durante a perda de peso, seja por tratamento clínico e cirúrgico.
Nas imagens mostradas abaixo, temos um exemplo da musculatura do braço e do tecido gorduroso periférico(TCSC) nos planos longitudinal e transversal. O aparelho de ultrassonografia permite a realização do exame em vários planos.
Preste atenção nesse método, vale a pena, é indolor e permite uma gama enorme de possibilidades.